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DEPRESSÃO

A depressão caracteriza-se por um estado em que o humor fica deprimido, melancólico, "para baixo".
O indivíduo sente angústia, ansiedade, desânimo, falta de energia e, sobretudo, uma tristeza profunda. Às vezes tédio e apatia sem fim. No mundo inteiro, a depressão atinge um número cada vez maior de pessoas, e dentre todos os distúrbios psiquiátricos, ela ocupa o terceiro lugar em prevalência. 
O sofrimento que esta doença causa é difícil de medir, o que muitas vezes acaba retardando o diagnóstico, e pior, o tratamento. Isso, porque o portador da depressão, geralmente, não sabe como, onde ou com quem procurar auxílio e, outras vezes, porque durante a doença, o indivíduo não tem energia ou vontade para agir. 
Alguns indivíduos não sabem que, com a ajuda de tratamentos adequados, não há a necessidade de suportar tamanha dor em silêncio. O importante é saber que existe tratamento e não há necessidade das pessoas ficarem tolerando tanto sofrimento. 

COMO RECONHECER A DEPRESSÃO

Em geral, a pessoa com depressão percebe não estar bem, mas não aceita o diagnóstico. Ela pode apresentar alguns destes sintomas: 

• Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade.
• Desânimo, cansaço mental, dificuldade de concentração, esquecimento; 
• Incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades que antes da depressão eram agradáveis; 
• Tendência ao isolamento tanto social como familiar; 
• Apatia, desinteresse, falta de motivação; 
• Falta de vontade, indecisão; 
• Sentimentos de medo, insegurança, desespero, vazio; 
• Pessimismo, ideias de culpa, baixa autoestima, falta de sentido na vida, inutilidade, fracasso;
• Ideias de morte e até suicídio; 
• Dores e outros sintomas físicos geralmente não justificados por outros problemas médicos, tais como, cefaleias, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo, pressão no peito; 
• Alterações do apetite; 
• Redução da libido, insônia ou aumento do sono.

COMO DIFERENCIAR A TRISTEZA NORMAL DA DEPRESSÃO?

A pessoa deprimida percebe que seus sentimentos diferem de uma tristeza anteriormente sentida. Na depressão grave, ela se isola, perde o interesse por tudo. Algumas pessoas procuram ocupar-se ao máximo para distrair-se e afastar o mal-estar sentido. Podem ficar mal-humorados, sempre insatisfeitos com tudo. Lutam contra a depressão sem saber que sofrem dessa doença. Essa luta lhes rouba a pouca energia que lhes sobra. Com isso, ficam piores, mais irritados e impacientes. 

RISCOS E CONSEQUÊNCIAS DA DEPRESSÃO.

Podem ser apontados alguns mais importantes: 

• Perda do emprego; 
• Problemas no relacionamento conjugal e familiar; 
• Risco de adquirir doenças cardíacas; 
• Suicídio. 

FORMAS DE TRATAMENTO:

O tratamento mais indicado atualmente para a depressão é uma combinação de medicamentos antidepressivos e psicoterapia, realizada por psicólogos e psiquiatras.

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO

Na verdade, a família é atingida como um todo quando um de seus membros apresenta depressão. E não é raro que surjam dificuldades entre a pessoa deprimida e o seu cônjuge, seus filhos e seus próprios pais.
O surgimento de pensamentos negativos, a tristeza e a falta de esperança podem, inclusive, retardar o tratamento. Nesse sentido, a família pode incentivar a pessoa, acompanhá-la nas consultas e conscientizá-la de que os resultados podem demorar algum tempo, mas que serão positivos. 
A família deve saber que a depressão não surge por culpa da pessoa e que observar os sintomas, discutir as emoções e as dificuldades do deprimido pode ajudar muito no tratamento. A evolução e a recuperação do indivíduo deprimido dependem muito do apoio e compreensão de seus familiares.

 

*Na dúvida, procure um especialista. Para saber mais informações entre em contato: Tel/Whatsapp(11) 98268-3283.

 

Fonte: www.abrata.org.br